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Alexandre Spengler

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Gerenciar um time de PMs é uma tarefa desafiante. O PM é moldado por anos para questionar tudo e qualquer coisa. Por isso, qualquer direcionamento que é passado precisa estar muito bem embasado. Acima de tudo, se você estiver fazendo um trabalho bem feito como líder, o seu time vai ter pessoas tão boas ou até melhores do que você. Nesse cenário, apenas embasar as suas decisões não é o suficiente. Você precisa alinhar todo mundo sobre o contexto em que eles estão inseridos e no qual estas decisões foram tomadas.

No meu primeiro post da série que conta como escalamos o time de gestão de produto da RD eu falei sobre como foi o processo de escala do time de Produto em si e como estamos organizados atualmente. Ainda nesse post anterior, eu comentei que de 2015 para cá nós saímos de 1 PM para 13 PMs no time, o que na média, é como se a gente contratasse 1 PM a cada 2 meses.…

Uma das coisas mais impressionantes da Resultados Digitais é o seu crescimento extremamente acelerado. É quase impossível entrar em uma conversa sobre a RD com alguém de fora da empresa e o assunto “o crescimento da RD é impressionante” não surgir de alguma forma. E, se pra quem está de fora isso já impressiona, imagina pra quem está vivendo essas mudanças! É realmente uma experiência incrível! Continuar lendo no blog da RD.

No meu último post eu escrevi sobre o que é e o que faz um bom gerente de produto, destacando bastante o perfil desse tipo de profissional. Mas se você está pensando em contratar um PM ou mesmo fazer uma transição de carreira e se tornar um gerente de produto, já deve ter se perguntado qual é a formação, experiência e outras características necessárias, ou ao menos mais comuns, para esse tipo de profissional. Com essa ideia em mente e inspirado por esse post do Mike Belsito, que faz uma análise do perfil dos VPs de Produto de Startups em crescimento acelerado nos EUA, resolvi escrever este post.

Definir um Gerente de Produto não é uma tarefa fácil. A profissão em si, como conhecemos hoje, existe a mais ou menos 25 anos, o que é relativamente recente, apesar de o conceito de Product Management ter nascido lá em 1931 com o “Brand Men” da Procter & Gamble. Seja como for, definir o que é e o que faz um PM é complicado, cada empresa adapta a função de um PM (inclusive o nome dado a ela) de acordo com a sua necessidade, o que cria uma variância enorme de definições.

Um Product Manager vive de resolver problemas. Basicamente é isso que fazemos o tempo todo, recebemos ou encontramos um determinado problema e damos um jeito de resolve-lo. Nessa jornada, normalmente uma parte importante do processo acaba se perdendo, a definição do problema! Nosso instinto quando se pensa em resolver um problema, é, naturalmente, buscar uma solução. Mas o grande desafio para um gestor de produto não está em solucionar o problema em si, o grande desafio está em definir o problema que precisa ser resolvido.

Lord Kelvin disse uma vez “Se você não pode medir algo, você não pode melhora-lo”. Em mil oitocentos e batatinha ainda não existiam Startups, muito menos em um modelo SaaS (Software as a Service) mas Lord Kelvin não poderia ter dito uma frase mais verdadeira para os empreendedores em busca de uma Startup Saas rentável. Mas como medir o seu negócio e verificar se ele está indo bem ou não?

Um dos valores do manifesto ágil é “Software em funcionamento mais que documentação abrangente” e devido a isso é comum escutar que ao utilizar metodologias ágeis de desenvolvimento de software não é necessário se fazer especificações das atividades que serão desenvolvidas, pois isso seria um desperdício e desperdício é anti-ágil. Mas será que isso é realmente verdade?

Toda vez que participo de um evento de Startups que envolve a apresentação de Pitchs é quase certo que boa parte deles vai começar com algo do tipo “A minha startup X vai revolucionar o mercado Y”. Depois de algumas dezenas de vezes que você escuta isso você simplesmente não acredita mais, e não é por acaso. Eu sempre achei esse tipo de coisa meio estranha, meio exagerada… mas não sabia explicar o porque isso parecia surreal de mais, até que a alguns anos atras li o livro “De onde vem as boas ideias” do Steve Johnson.